segunda-feira, 27 de junho de 2011

26 de junho de 1968 - Passeata dos Cem mil e uma só voz

26/06/1968: Passeata dos Cem Mil. Evandro Teixeira/AJB


O ano de 1968 foi marcado por sucessivos episódios de protesto popular contra a ditadura militar em vigor no país. Como a grande maioria dos órgãos representativos da sociedade civil encontrava-se sob interdição, o movimento estudantil foi a grande liderança dessa oposição.

Jornal do Brasil: 27 de junho de 1968

E foi uma dessas manifestações, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, a imponente prova que evidenciou o descontentamento crescente com o governo.

Liderada por Vladimir Palmeira, a passeata, em que se reivindicava por liberdade aos presos políticos e pelo fim da repressão, recebeu maciça adesão de intelectuais, artistas, padres, mães, cidadãos comuns, reunindo uma multidão que a fez entrar para a História como a Passeata dos Cem Mil. O protesto estudantil não foi somente contra a ditadura, mas também em oposição à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização. Questionava-se a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo norte-americano.

Alguns momentos mais marcantes da passeata: Vladimir Palmeira lembra de Edson Luis em um de seus três discursos; Padres participam levando faixas de apoio à reivindicações dos estudantes; Estudantes queimam a bandeira americana em frente ao Palácio Tiradentes.

Este dia duraria mais de duas décadas para chegar ao fim.

Fonte: Jornal do Brasil

sábado, 25 de junho de 2011

As grandes civilizações

A partir de hoje estaremos falando um pouco mais sobre as grande civilizações.


As grandes civilizações que surgiram no período conhecido como Antiguidade foram às grandes percussoras de culturas e patrimônio que hoje conhecemos. Estas grandes civilizações surgiram de um modo geral, por causa das tribos nômades que se estabeleceram em um determinado local onde teriam condições de desenvolver a agricultura. Surgindo assim as primeiras aldeias organizadas e as primeiras cidades, dando início às grandes civilizações.

Estas grandes civilizações surgiram por volta do quarto milênio a.C. com a característica principal de terem se desenvolvido às margens de rios importantes, como o rio Tigre, o Eufrates, o Nilo, o Indo e do Huang He ou rio Amarelo.

A Mesopotâmia é considerada o berço da civilização. Esta região foi habitada por povos como os Acádios, Babilônios, Assírios e Caldeus. Entre as grandes civilizações da Antiguidade podemos citar ainda os fenícios, sumérios, os chineses, os gregos, os romanos, os egípcios, entre outros.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Senado aprova projeto que anistia bombeiros presos durante manifestação no Rio


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (22) projeto de lei que anistia os bombeiros militares do Rio de Janeiro punidos pelo governo do estado. Eles participaram de protestos por melhoria nos vencimentos e de condições de trabalho. O autor do projeto, Lindberg Farias (PT-RJ), argumentou que o objetivo da anistia aos bombeiros militares é atender “às expectativas da população do Rio de Janeiro e do país”.
Como foi aprovada em caráter terminativo, a matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados uma vez que não precisará ser votada no plenário do Senado. Em sua exposição, Lindberg argumentou que a prisão dos bombeiros, em 3 de junho, “foi um equívoco”. A ordem de prisão dos 429 manifestantes que invadiram o quartel central da corporação partiu do governador Sérgio Cabral.
No dia 16, os bombeiros voltaram a se mobilizar para que os colegas punidos administrativamente pelo governo do estado fossem anistiados. O grupo de cerca de 500 pessoas acampou nas escadarias da Assembleia Legislativa (Alerj). Participaram da manifestação parentes, profissionais da área de saúde e professores da rede estadual de ensino.

Fonte: Jornal ZM

Obrigado Senador Lindberg Farias, mostrando cada dia mais, que está do lado dos mais necessitado e principalmente defendendo com muita honra no nome do Seu Partido, o Partido dos Trabalhadores.
Parabéns por defender essa classe que está sendo massacrada por um governo incompetente.

Deixo aqui o meu salve a sua atuação no Senado Federal, e representando muito bom o nosso Estado do Rio de Janeiro.

domingo, 19 de junho de 2011

Bispo de Guarulhos - SP diz que estupro só é possível com o consentimento da mulher

Bíspo de Guarulhos, Luiz Gonzaga Bergonzini, diz que mulheres mentem ao dizer que foram estupradas. Ele acusa que a mentira seria apenas para conseguir liberação da lei para pratica do aborto.


"Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima... É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil", comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. "Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre... Há os casos em que não é bem violência... [A mulher diz] 'Não queria, não queria, mas aconteceu...'", diz. "Então sabe o que eu fazia?" Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. "Eu falava: bota aqui", pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. "Entendeu, né? Tem casos assim., do 'ah, não queria, não queria, mas acabei deixando'. O BO é para não facilitar o aborto", diz.

A posição do bíspo é um uma tentativa de dificultar o aborto nas cidades da grande São Paulo.

O bíspo Luiz Gonzaga é um claro exemplo da mistura de politica com religião, e usa de sua influência em fiéis para mudar votos e opiniões da massa. Como foi o caso de seu discurso contra a presidenta Dilma, em que ele fez "pregações" contra as intenções da candidata e espalhou folhetos por várias igrejas. Ato que resultou na derrota do PT na cidade de Guarulhos.

Fonte: Vida em Orbita

É pessoal como posso dizer, cada um tem um pensamento, mas um pensamento tão reacionário como o deste Luiz Gonzaga, pois eu não posso chamar um cara desse de bispo, pois não tenho como colocar ele no patamar de Dom Helder, Dom Pedro Casaldalgia, Dom Aloizio, Dom Adriano Hipolito, dentre outros.

Isso é um desrespeito as mulheres, principalmente aquelas que ja foram violentadas, como pode uma pessoa ter uma visão ultramente machista? não consigo compreender.

Mas espero que a nossa sociedade, nossa justiça e a justiça divina possa mostrar que as coisas não são como ele pensar e quer.

Um grande abraço Gui

sábado, 18 de junho de 2011

Marxismo hoje: entrevista a Eric Hobsbawm



O blogue do italiano Beppe Grillo entrevistou Eric Hobsbawm no dia do seu 94º aniversário. Hobsbawm, que faz questão de dizer que é um historiador, não um futurologista – fala-nos sobre o que é hoje o marxismo e a crise na União Europeia.


O blogue de Beppe Grillo entrevistou Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores marxistas vivo. A entrevista aconteceu no dia do seu 94º aniversário, quando esteve em Roma para o lançamento da tradução italiana de seu livro How to Change the World - Why rediscover the inheritance of Marxism. Hobsbawm analisa a possibilidade de uma deriva rumo à direita nos próximos anos na Europa, por razões relacionadas com a depressão económica, a ânsia por segurança e a estagnação da União Europeia, arcada sob o peso da obrigação de ser cada vez maior e maior e pela falta de visão política comum. Além disso, os movimentos de resistência têm crescido mais em regiões onde há um maior número de jovens – por exemplo no norte da África e nos países em desenvolvimento, não na Europa. Mas, acima de tudo, Hobsbawm, que faz questão de dizer que é um historiador, não um futurologista – fala-nos sobre o que é hoje o marxismo e sobre os seus efeitos.

(1) Sobre o marxismo hoje

Eric Hobsbawm: Sou o Eric Hobsbawm. Sou um historiador muito velho. Como tal, telefona-me no dia do meu 94º aniversário. Durante toda a minha vida escrevi principalmente sobre a história dos movimentos sociais, a história geral da Europa e do mundo dos séculos XIX e XX. Acho que todos os meus livros estão traduzidos para italiano e alguns foram até bastante bem recebidos.

Blogue: A nossa primeira pergunta é sobre o seu livro. O marxismo é considerado um fenómeno pós-ideológico. Poderia explicar-nos porquê? E quais serão as consequências dessa mudança?

Eric Hobsbawm: Eu não usei exactamente a expressão “fenómeno pós-ideológico” para marxismo, mas é verdade que, no momento, o marxismo deixou de ser o principal sistema de crenças associado aos grandes movimentos políticos de massa em toda a Europa. Apesar disso, acho que sobrevivem alguns pequenos movimentos marxistas. Nesse sentido, houve uma grande mudança no papel político que o marxismo desempenha na política da Europa. Há algumas partes do mundo, por exemplo, a América Latina, em que as coisas não se passaram do mesmo modo. A consequência daquela mudança, na minha opinião, é que agora todos podemos concentrar-nos mais e melhor nas mudanças permanentes que o marxismo provocou, nas conquistas permanentes do marxismo.

Essas conquistas permanentes, na minha opinião, são as seguintes: Primeiro, Marx introduziu algo que foi considerado novidade e ainda não se realizou completamente, a saber, a crença de que o sistema económico que conhecemos não é permanente nem destinado a durar eternamente; que é apenas uma fase, uma etapa no desenvolvimento histórico que acontece de um determinado modo e deixará de existir e converter-se-á noutra coisa ao longo do tempo.

Segundo, acho que Marx concentrou-se na análise do específico modus operandi, do modo como o sistema operou e se desenvolveu. Em particular, concentrou-se no curioso e descontinuo modo através do qual o sistema cresceu e desenvolveu contradições, que por sua vez produziram grandes crises.

A principal vantagem da análise que o marxismo permite fazer é que considera o capitalismo como um sistema que origina periodicamente contradições internas que geram crises de diferentes tipos que, por sua vez, têm de ser superadas mediante uma transformação básica ou alguma modificação menor do sistema. Trata-se desta descontinuidade, desta assunpção de que o capitalismo opera não como sistema que tende a se auto-estabilizar, mas que é sempre instável e eventualmente, portanto, requere grandes mudanças. Esse é o principal elemento que ainda sobrevive do marxismo.

Terceiro, e acho que aí está a preciosidade do que se poderá chamar de fenómeno ideológico, o marxismo é baseado, para muitos marxistas, num senso profundo de injustiça social, de indignação contra a desigualdade social entre os pobres e os ricos e poderosos.

Quarto, e último, acho que talvez se deva considerar um elemento – que Marx talvez não reconhecesse – mas que esteve sempre presente no marxismo: um elemento de utopia. A crença de que, de um modo ou de outro, a sociedade chegará a uma sociedade melhor, mais humana, do que a sociedade na qual todos vivemos actualmente.

(2) Uma deriva à direita na Europa?

Blogue: No norte da África e em alguns países europeus – Espanha, Grécia e Irlanda – alguns movimentos de jovens que nasceram na internet e usam redes, por exemplo Twitter e Facebook, estão a aproximar-se da política. São movimentos que exigem mais envolvimento e mudanças radicais nas escolhas das sociedades. Mas, ao mesmo tempo, a Espanha tende à direita; a Dinamarca votou pelo encerramento das fronteiras cm a Hungria; e na Finlândia, e até mesmo na França, com Marie Le Pen, estão surgindo partidos nacionalistas de extrema-direita. Não é isto uma contradição?

Eric Hobsbawm: Não, não acho. Acho que são fenómenos diferentes. Acho que, na maioria dos países ocidentais, hoje, os jovens são uma minoria politicamente activa, largamente por efeito de como a educação é construída. Por exemplo: os estudantes sempre foram, ao longo dos séculos, elementos activistas. Ao mesmo tempo, a juventude educada hoje é muito mais familiarizada com modernas tecnologias de informação, que transformaram a agitação política transnacional e a mobilização política transnacional.

Mas há uma diferença entre (a) esses movimentos de jovens educados nos países do ocidente, onde, em geral, toda a juventude é fenómeno de minoria, e (b) movimentos similares de jovens em países islâmicos e em outros lugares, nos quais a maioria da população tem entre 25 e 30 anos. Nesses países, portanto, muito mais do que na Europa, os movimentos de jovens são politicamente muito mais massivos e podem ter maior impacto político. O impacto adicional na radicalização dos movimentos de juventude acontece porque os jovens hoje, em período de crise económica, são desproporcionalmente afectados pelo desemprego e, portanto, estão desproporcionalmente insatisfeitos. Mas não se pode adivinhar que rumos tomarão esses movimentos. No todo, os movimentos dessa juventude educada não são, politicamente falando, movimentos da direita. Mas eles só, eles pelos seus próprios meios, não são capazes de definir o formato da política nacional e todo o futuro. Creio que, nos próximos dois meses, assistiremos aos desdobramentos desse processo.

Os jovens iniciaram grandes revoluções, mas não serão eles que necessariamente decidirão a direcção geral pela qual andarão aquelas revoluções. Cada direcção, claro, depende do país e da região. Obviamente as revoluções serão muito diferentes nos países islâmicos, do que são na Europa ou, claro, nos EUA.
E é verdade que na Europa e provavelmente nos EUA pode haver uma deriva para a direita, na política. Mas isso, parece-me, será assunto da terceira pergunta.

(3) A crise económica

Blogue: Sim, a próxima pergunta é sobre a crise económica em que vivemos desde 2008. As crises de 29, 33, levaram o fascismo ao poder. Prevê algum risco de a crise actual ter os efeitos que tiveram as crises de 28, 29, 33?

Eric Hobsbawm: Bem, não há dúvidas de que a crise, a crise económica que se arrasta desde 2008, tem muito a ver com a deriva à direita na Europa. Acho que, hoje, só quatro economias na Europa, na União Europeia, estão sob governos de centro ou de esquerda. Algumas daquelas devem perder. A Espanha provavelmente também se moverá em direcção à direita. Nesse sentido, parece verdade. Não acho que haja aí qualquer risco de ascensão do fascismo, como nos anos 1930s. O perigo do fascismo nos anos 1930s foi, em grande medida, resultado da conversão de um país em particular, um país decisivo politicamente, nomeadamente a Alemanha sob a alçada de Hitler.

Não há sinal de que nada disso esteja a acontecer hoje. Nenhum dos países importantes, segundo me parece, dá qualquer sinal nessa direcção. Nem nos EUA, onde há um forte movimento direitista, pode-se concluir que aquele movimento ganhe poder nas urnas. Nem, tampouco, no caso dos partidos e movimentos de extrema-direita nos países europeus. Apesar de serem fortes, têm-se mantido como fortes minorias sem grandes hipóteses de se tornarem maiorias. Mas, sim, creio que, no futuro próximo, praticamente todos ou quase todos os países europeus serão governados por governos de direita, de um tipo ou de outro. Recorde-se que um dos efeitos logo termo da crise económica dos anos 1930s foi que praticamente toda a Europa tornou-se democrata e de esquerda, como jamais antes acontecera. Mas isso levou algum tempo. Portanto, há um risco, mas não é o mesmo risco que havia nos anos 1930s. O risco é antes o de não se agir o suficiente para lidar com os problemas básicos, enaltecidos pelo capitalismo dos últimos 40 e enfatizados pelo renascimento dos estudos marxistas.

Blogue: O que pensa sobre a União Europeia e sobre o que já foi conseguido? A União Europeia conseguirá consolidar-se ou voltará a ser uma simples reunião de estados?

Eric Hobsbawm: Acho que a esperança de que a União Europeia venha a ser algo mais que uma aliança de estados e área de livre comércio, essa, não tem grande futuro. Não irá muito além do que já foi até aqui, mas não acho que seja destruída.

Acho que o que já se fez, um grau de livre comércio, um grau muito mais importante de jurisprudência comum e lei comum permanecerão. A principal fraqueza da União Europeia, parece-me, razão do fracasso, foi o conflito entre a economia e a base social da União Europeia. Um conflito que resultou da tentativa para eliminar a guerra entre a França e a Alemanha e unificar economicamente as partes mais ricas e desenvolvidas da Europa. Esse objectivo foi alcançado. Tal foi misturado de seguida com um objectivo político associado á Guerra Fria e ao desenvolvimento após o fim deste período, nomeadamente o objectivo de extensão das fronteiras a todo o continente e mais além. Este processo dividiu a Europa em partes que já não são facilmente coordenáveis.
Economicamente, as grandes crises são ambas muito parecidas no que diz respeito às aquisições para a União Europeia desde os anos 1970s, na Grécia, em Portugal e na Irlanda, por exemplo. Mesmo politicamente, as diferenças entre os antigos estados comunistas e os antigos estados não comunistas da Europa enfraqueceram a capacidade de a Europa continuar a desenvolver-se. Se a Europa continuará a conseguir manter-se como está, eu não o sei. Não creio, contudo, que a União Europeia deixe de existir e acho que continuaremos a viver numa Europa mais coordenada do que a que conhecemos, digamos, desde a II Guerra Mundial.

De qualquer modo, devo dizer que está fazer-me perguntas enquanto historiador mas sobre o futuro. Infelizmente, os historiadores sabem tanto sobre o futuro quanto qualquer outra pessoa. Por isso, as minhas previsões não são fundadas em nenhuma especial vocação que eu tenha para prever o futuro.


http://www.esquerda.net/

Fonte:

quinta-feira, 16 de junho de 2011

REPÚDIO À VIOLÊNCIA DO DCE DA PUC-RS

Carta das Pastorais da Juventude do Brasil em

repúdio à violência promovida pelo DCE da PUC-RS

Brasil, 14 de junho de 2011.

Nós, militantes das Pastorais da Juventude do Brasil (PJ, PJMP, PJR, PJE) manifestamos a nossa solidariedade aos companheiros e companheiras estudantes da PUC-RS que lutam por eleições democráticas e transparentes para o DCE desta Universidade, que foram agredidas/os covardemente por membros desta organização estudantil e também o nosso repúdio por este episódio de violência.

O fato ocorreu na noite do dia 13 de junho de 2011, PUC-RS, quando três estudantes, entre elas Tábata Silveira, militante da Pastoral da Juventude Estudantil, foram agredidas ao protestarem pela ausência de legitimidade do processo eleitoral para o 52º Congresso da UNE. Desde a semana passada, estudantes da PUC-RS vêm se mobilizando para denunciar as fraudes no processo eleitoral do CONUNE, como a impugnação de três chapas, e as agressões físicas e verbais contra mulheres e estudantes, episódios todos praticados pela atual gestão do DCE.

O ato criminoso por parte do DCE, a omissão e conivência dos seguranças da universidade é mais uma expressão de violência contra a mulher. Como mostra o vídeo (http://bit.ly/jCXRtw), Tábata e as demais estudantes foram agredidas fisicamente e verbalmente, de forma covarde.

Em sintonia com a Campanha Nacional Contra a Violência e Extermínio de Jovens, repudiamos este ato desumano, machista e humilhante. Somos contra qualquer tipo de ação violenta, que inferiorize, que humilhe, que exclua, que cause sofrimento na mulher e no homem. Somos a favor de uma realidade de VIDA, de respeito mútuo, de transformação social.

POR DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA NO DCE PUC-RS!

CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!

CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS!